Sonhando faturar na Copa, travestis tomaram as ruas de Salvador: sucesso com estrangeiros |
Preço do programa na Bahia parte de R$ 50 |
Governo afastou as prostitutas da orla cearense |
“O preço normal, por exemplo, para (ir) a um hotel é R$ 150. Com o gringo a gente chega a cobrar até R$ 400 e eles pagam”, contou uma prostituta que trabalha na Avenida Afonso Pena.
As garotas contam também que muitos turistas pedem descontos. “Tive bem sorte com um, era até inglês, porque falei um preço lá em cima e ele pagou sem problemas. Com esse eu quase casei”, brincou. “O resto é uma choradeira”, contou outra profissional.
Algumas garotas vieram de outros estados apenas para trabalhar durante a Copa. Como a maioria dos clientes não fala português, as prostitutas bilíngues têm a preferência na hora de fechar o programa. “Elas não estão sabendo se comunicar”, disse uma garota que mora em São Paulo e tem inglês intermediário. “Até na Fan Fest, na Gameleira, encontrei dois holandeses que me ajudaram bastante. Eu estava com uma amiga e ela não pode atender. Só eu que atendi”, contou.
Argelinos e iranianos
Além das meninas que trabalham por conta própria, casas noturnas especializadas no mercado sexual comemoram os resultados do Mundial. Em estabelecimento, localizado na Região da Savassi, área Centro-sul da capital, o faturamento cresceu 60%.
De acordo com um garçom de uma casa noturna, argelinos e iranianos são os clientes mais empolgados. Como na Argélia e no Irã a prostituição é proibida, os torcedores não economizam na hora de pagar pelo sexo. “Incrível, porque lá eles condenam e aqui eles vieram gastar. Estão entre os clientes que mais saíram com mulheres aqui, por incrível que pareça”, revelou o garçom.
Ouça a reportagem completa com André Santos
Fonte: Rádio Itatiaia
0 Comentario "Prostitutas cobram mais caro dos estrangeiros e comemoram faturamento na Copa"
Postar um comentário